Como diz o título, de repente... as coisas mudam de lugar.
A gente devia saber exatamente o que acontece dentro da gente... são milhares de pequenas gavetas que abrem e fecham e como num grande furacão, mudam tudo de lugar.
É como uma limpeza na casa pra mudar as energias, você troca um quadro, um vaso, um móvel de lugar e a casa respira um novo ar... dentro da gente também é assim, mas algumas vezes não é um novo ar que a gente respira, nem um novo sentimento que a gente sente... é a falta de um sentimento... como se ele tivesse sido colocado em alguma gaveta que você não sabe qual é mas que realmente faz falta.
Hoje acordei com a sensação de falta... falta de um abraço, de mãe, de pai (que diga-se de passagem faz tempo que não abraço), abraço de amigo, daqueles bem apertados, de tirar o fôlego e fazer esquecer o estava fazendo falta... é desse tipo de abraço que falo... abraço de quem tá lá longe e você queria que estivesse pertinho, só para poder dizer...obrigado, adoro você!
Uma vez me disseram " a gente nasce e morre sozinhos"... mas realmente queria entender...quando a gente nasce a gente tem alguém esperando não tem? é quem conta nossos dedinhos das mãos e dos pés pra ver se tem 10 dedos certinho... é quem chora quando você a olha nos olhos, como quem diz... quem é você e ao mesmo tempo obrigado por me aquecer... é nessa hora que você ganha um abraço que você vai sentir falta pro resto da vida, mesmo não sabendo ou lembrando como foi.
Um abraço muda o seu dia... o dia de todo mundo... e o mais triste é ...tem pessoas que não abraçam, que por medo ou capricho negam um abraço... não sabem o mal que fazem, a si e aos outros... tenho muitos abraços guardados, e ainda vou espalhá-los pelo mundo. Principalmente entre quem os mereça... mas sinto falta de abraços!
Pages
BLOGOSFERA ATEMPORAL Cada coisa a seu tempo em um tempo cheio de coisas!
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Star Man!
- Northon
- Curitiba, PR, Brazil
- Venha a mim com corpo, alma, voracidade e falta de ar... Eu acredito é em suspiros, mãos massageando as costas, o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem paz pra minha vida. Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou.
0 comentários:
Postar um comentário